Tempo vil,de amor subjulgado,pobre Exalta o ódio semeado a esmo e solto Corações de pedra, quase nunca nobre Sarcástico,egoísta,desumano e louco Ele sempre esperançou nova estação Em silêncio casto,na flora da calçada Escolheu no rimário sacro da emoção O limear tempo gentil doutra florada O verbo conjugado no silêncio opaco Reverbera em um desejo celere novo Onde o amor em plenitude aconteça. Segue o poeta a estação das calçadas Na insistente primavera sem tempo Onde o ódio morra e o amor prevaleça. José Regi
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.