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Mostrando postagens de junho, 2021

Devaneios

  Devaneios  Ela veio cheia de cheiros seios e lascívia trazia no olhar o desejo e nos lábios um beijo salivando outro beijo exalava cio que no estío do quarto era farto afago em ofegante delírio era busca e perdição entre lençóis... era tentação além do resistir era um achar  e perder e sem perceber… Éramos nós! José Regi

Paredes Brancas

      No leito solitário de um quarto Na copa daquela selva A vida de novo era um parto A espera de broto na relva   Observava paredes brancas Tentando em vão, sentidos Desenhava imaginando Sonhos nunca amanhecidos   Fechei gaiolas com talos de cipó Para não impelir o desejo de fuga Engolia a seco os choros e nós Dos dias escuros de chuva   Aprendi a ponderar sobre o tempo A contar sem pressa as horas Segredei em mim os lamentos Para não deixar que fossem embora   Dias de luta, tempos frágeis Debilidades temporais Vasos de vidros, quebráveis Vida, folha e vendavais.   Esperei como quem espera Sob a égide da paciência Sem que esvaísse a quimera De revelar-me essência.   José Regi