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Mostrando postagens de 2020

Fruto Proibido

      Ela veio toda ciosa tendenciosa maliciosa e se abriu em minha frent e mostrando as tentações do paraíso   no altar do sacrifício acendeu a tocha deixou-me louco de desejo e não quis apagar o fogo...   no máximo deixou sua seiva escorrer por entra as mãos enquanto eu chupava os dedos.   José Regi

Delírios noturnos

Arguta, ela dissimula Sabe o meu melhor ângulo Conhece meus abismos E as minhas angústias Finge de morta Sabe a rota Das minhas fraquezas E sabe jogar o jogo Sabe incendiar Botar fogo Quando o frio cala E o silêncio domina Olhar de menina A recolher-me. Meu desvio Minha curva Lágrimas turvas No amanhecer Foi sonho aquele olhar A me desnudar Na madrugada Provocante Insinuante Faz de mim O que quer Essa menina Sabe ser mulher. José Regi

Volúpia

Vou despi-la com os dentes Lamber cada curva Como um predador a caça E aos poucos devora-la Com a fome de um leão Vou correr minhas mãos Entre suas pernas Tatear às cegas Uma fenda aquecida Para um mergulho E ali estando Gozar do oásis E do aconchego Que seu corpo Me traz Depois, Quando o dia amanhecer Ainda tonto de prazer Jogar nas costas A mochila E sair... Com seu gosto Na boca e seu Cheiro de cio Impregnado Em mim.

Entre muros

    Uma noviça Com crises existenciais Grita contida s inquietações Repleta de desejos e vícios carnais Não nega Tampouco oculta às sensações   Anda aturdida Pelos corredores do mosteiro Esfregando em todas as pontas que encontra Tem calafrios e cio Igual a um cavalo inteiro Não respeita os limites da cerca, Por uma monta   Sua boca Suculenta e carnuda é um delírio Quando sussurra absurdos não catalogados Ela geme sentada no braço da poltrona, De arrepio Tem espasmos curtos E gozos prolongados   Ela não sabe ao certo A direção do poente À s vezes chora arrependida, Noutras é sarcástica, Traz entre as pernas um vulcão ardente Às vezes meiga, noutras dramática   Não sabe nada de fé ou religiosidade O mosteiro É vontade de seus pais, Fé perdeu inda criança Junto com a virgindade Molestada que foi por entes bestiais   Viveu o inferno, Nunca quis saber de santidade ...