Hoje o rebanho está arredio,
talvez pressentindo no ar,
o dês-humano cheiro do fim.
Daqui pra dentro,
impera o improvável,
no constante choque de subserviência.
Morde-lhe o calcanhar
o labrador fiel,
o capitão do mato,o feitor.
O estalo do chicote,
camufla o baixo olhar,
a dor intrínseca,do sofrer escancarado.
Você não entendeu meu sorriso,
estas vias sacras violadas,
é por onde entra o alivio.
A falsa satisfação de viver
cada dia a própria sorte, o imponderável,
desvencilhar-se da morte.
Reginaldo
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