Alço ao céu num pulo,
abraço e faço meu o sonho de Ícaro.
Busco novas trilhas,novas rotas,
outro sentido pra tudo.
Tento olhar o horizonte,
sempre um mistério a desvendar,
além das montanhas,
o desconhecido abismo.
Singro o céu com asas de cera,
de manha pro sol não encurtar o meu voo.
Vejo de cima todo encanto
oculto no rastejar.
Desço ,descanso e abasteço,
cisco o entulho da insignificância,
debaixo do pé vida seca...Hibernando.
No crepúsculo,na fresca da tarde,
junto ao bando migratório,
sigo o destino em mais uma Revoada.
Reginaldo
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