Numa janela semi aberta,
no peito,
ali no parapeito um colibri descansa,
olha pousado o jardim afrente,
absorve o tempo,
lança olhar as flores,
respira,
se inspira e bate asas.
Salpica de flor em flor,
distribui beijos diversos,
mas guarda o mais doce,
pra flor mais bela.
Aquela que ele namorava,
ali pousado no parapeito,
da janela aberta no peito,
antes do bater de asas.
Após o beijo de amor,
abraça o vento,
despede-se da flor
e ganha o céu.
Levando a vida no bico!
Reginaldo
Comentários
Postar um comentário