Dedico
a vós o meu silêncio
A
inquietude abismada
Dos
meus versos
Esses
voos ora preteridos
Deixo
assim subentendido
Em
pousos dantes...Arremetidos.
Vasto
é a amplidão
Desse
universo mudo
Eximido
de eco
Ou
retorno
Onde
o exilio
É
silente contuso.
Corto
os punhos,
Dramático,
patético
Suicídio
poético
Antes,
porém, rascunho
A
sangue quente
A
dor corrente
Na
rubra tarde que cai
Aos
pés da noite eterna.
Não
tenho asas,
Nem
pernas
Nem
plumas
Ou
penas
Que
sentenciam o fim
No
crepúsculo.
Há
um último impulso
Antes
da queda
Um
último plano
Ante
o medo da escuridão.
Respira
afoito
Um
derradeiro pulso...
Não
há mais nada
Nunca
houve,
Nunca
esteve.
Nunca
foi...
Não
há mais tempo!
Poema
escrito
Sobre
areia fina,
Só
quem lê
É
o vento.
José
Regi
Comentários
Postar um comentário