É um campo inexplorado,
com trilhas e atalhos
onde perco a cabeça.
É minha idolatria,
onde descanso meu fardo,
colho minha poesia.
É meu quadro negro virgem,
onde rabisco minhas loucuras,
e aprendo sobre amor e prazer.
É um extaze rosa,
que bebo com tônica e limão
só pra sentir acidez em minha boca.
Tuas veias,já foram vias de acesso
pra outros mundos,
com muito mais pó e fumaça.
Muito mais louco e acolhedor,
que a dor das mascaras
desta sobriedade nula.
Teu corpo é um mar morto,
sem ondas ,nem maresias,
sem teus fantasmas és um templo pagão.
Tem entranhas ocultas e profundas,
um culto ao pecado,
a profanação do silencio.
É um misto de morte e vida,
que abraça faminta,me devora,
e me impõe eterno,por um instante.
Reginaldo
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