Insano,
saltou para o voo em vão,
no vão do nada,no oco do ócio
sem um eco de esperança.
Na beira do abismo,
espera pelo vento,
pelo toque suave de misericórdia.
Não flertou com o amor,
não teve acalento da sorte
desistiu do desejo vital,voou para morte.
Agora no fundo do poço,
furou o pacto com tempo
saudade ,memória.
Perdido no vazio,vaga as cegas
nas vias por onde
destila solidão.
No limbo onde a noite semeou escuridão,
desolado não consegue sair do pesadelo,
não encontra o jardim da luz.
Cometeu um grande erro,
por não esperar o fim,
agora abraça o desconhecido.
A morte pode ser o começo,
de outra jornada,que a vida inteira vivida
desvela as veredas.
Por atropelar o caminho traçado,
não vislumbra os atalhos,
ainda vive o ultimo voo.
Reginaldo
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