Rabisco mau traçado,
contornos amargos,
sombras escuras,
nuances cinzentas,
tristes cantos,
atritam em meus ouvidos.
Melhor desenhar o silencio,
esse que grita conjecturas,
que realça o lume dos olhos
tentando me impor a luz.
Quem sabe no fim deste esboço
ao qual rascunho de próprio punho,
consiga descifrar ao menos
algo que pareça meu.
Nem que seja a lagrima
que borra a assinatura,
tornando o real em abstrata,
inacabada obra de viver.
Pois a noite todas as cores são negras!
Reginaldo
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