Deposta dos sonhos,
desnuda de desejos,
vestida de esperança,
vagueia a alma.
Com o silencio nas mãos,
muda de todo som,
viola os sentidos,
no limbo da solidão.
O vergel convida
a deixar a fortaleza,
as ruínas do passado,
e seguir as veredas.
Entre as frestas do tempo,
buscar o encanto do canto,
a suavidade da canção perdida,
onde o vento sussurra capcioso silencio.
Quebrar o inóspito,
acordar as cordas mudas,
fazer brotar o som cristalino,
despertar enfim a vida...
Ao toque do violino!
Reginaldo
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