Morar no silencio,
habitar o ermo,
colher os ecos
encher o vazio que farta em si.
Assim ser por um instante
a balburdia,a folia,
a anarquia,o alarido despercebido,
sentido e calado...
Abraçar o abismo do penhasco
com o asco do grito
solto no vento maldito.
Murmúrios escusos,
lamentos profundos,
pro fundo da alma.
Tocar o chão com brutalidade,
rachar o inteiro em metades,
fragmentar os tormentos.
Juntar os cacos no fundo do poço,
agradecer a guarida do tempo,
trilhar as veredas da paz...
Enfim descansar em casa,
no fim da tarde ao por do sol,
que não mais se porá outra vez!
Reginaldo
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