Se minha paz soubesse da guerra,
subiria a serra deste caminhar,
só pra plantar no alto da estima
um pé de bandeira branca.
Se minha luz soubesse de escuridão,
adoraria a noite sem lua,
dali do meio da rua
te imaginando em meu clarão.
Se meu sono soubesse dormir sozinho,
não imploraria carinho
nem buscaria o espinho
nas rosas do teu jardim.
Sabendo dos meus tormentos,
vê se manda pelo vento,
aquele sossego que implora a bandeira,
o alto da baixa estima.
Pois de paz em guerra,
meu peito cansado se cerca de dor,
a dor que farta aqui dentro,
só é falta do teu amor.
Este que faz tremular,
tremer e amar,
além do horizonte.
Reginaldo
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