Olho de caleidoscópio,
transmutando cores,
miscigenando sentir,
eu menino descobrindo vento,
soltando pipas com a linha do pensamento,
amarrados aos sonhos de voar.
Fugir do pesadelo,
bater asas pra longe daqui,
guardar todo azul do céu,
dentro do olhar buscante.
Espantar as nuvens,
que ocultam o horizonte,
dominar as tempestades,
que insistem em tumultuar
a tranquilidade da alma.
Pousar sereno no campo,
servir-me de encanto,
assim descansar os olhos,
espalhar o azul pelo vergel.
Me sentir silencio,
pra ouvir o canto do vento,
entender seu lamento,
a inconstância do tempo
que vai roubando o menino...
Mas não seu brinquedo!
Inspiração Joelma Bittencourt.
Reginaldo
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