...enfim o dia...
As utopias,as fantasias,as melodias,
nos versos e avessos
da poesia.
Na contra mão do mundo
o profundo, o profano,
o engodo, o engano.
O belo por baixo do pano.
imutável marasmo,
ruas nuas,cortina de seda,nevoa fina
no limiar dos desejos.
Vejo que não vejo a mesma coisa,
transmuto,modifico,altero o cenário,
crio um nada só meu,
meu relicário.
Sob o olhar do alquimista,
misturo,miscigeno,
agonia com euforia
liquidifico sofreres,
depuro,decanto o caos.
Alço voo leve de garça,
alma rechaça,afugenta,afasta,
fecho acordo com o vento,
e sobre a linha do tempo...
Equilibro!
Reginaldo
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