Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2014

"DÊS- ESSÊNCIA"

As vezes delírios loucuras,conflitos,torturas... Invadem o espaço vazio, onde deveria estar cheio de mim. Estas lacunas, estes ocos abertos no meu existir, muita das vezes,são ecos do desespero que corroei este peito aberto no tempo. Desprotegido no estio, solitário e baldio, distante de ti, solto minhas folhas no vento... Embrenho viagem, numa busca insana por sua sombra, que assombra os meus sonhos de descansar ao seus pés. Sou um tronco seco sem vida, descompassado e sem broto, que perdeu o sentido do viço, essencialmente morto... Se não for do teu lado, tombo,caio,e viro chão na ânsia de reinventar, de renascer entrelaçado em você.  Reginaldo

"NO CONDICIONAL"

Se minha paz soubesse da guerra, subiria a serra deste caminhar, só pra plantar no alto da estima um pé de bandeira branca. Se minha luz soubesse de escuridão, adoraria a noite sem lua, dali do meio da rua te imaginando em meu clarão. Se meu sono soubesse dormir sozinho, não imploraria carinho nem buscaria o espinho nas rosas do teu jardim. Sabendo dos meus tormentos, vê se manda pelo vento, aquele sossego que implora a bandeira, o alto da baixa estima. Pois de paz em guerra,  meu peito  cansado se cerca de dor, a dor que farta aqui dentro, só é falta do teu amor. Este que faz tremular, tremer e amar, além do horizonte. Reginaldo

"FUGINDO DA GUERRA"

Romper com o normal quebrar o certo trilhar na contra mão, tomar o vento nas costas... Desafiar a correnteza embrenhar novas bandeiras ir ao limite do desconhecido desejar outra rota... Deslizar o barco pra calmaria, onde reina o silencio, a paz,  em completa sintonia. Dar trégua aos conflitos, que se pegam sobre os pés, assim menos aflito querer um caís para aportar.  Lá onde habita o sossego, numa ilha deserta fora do mapa, Longe do estampido da loucura, que a alma repudia. Viver enfim...Tempos de paz! Reginaldo

"BRAILLE"

                               ...por ser cego de amor,                                       só consigo te ler no toque dos dedos!                                                                                                                                   Reginaldo

"SEGUNDA FEIRA"

Acordo assustado com o trope do cavalo do leiteiro que chega apressado. Atropela meu sono me impondo o dia, que entra pela janela do quarto. Lá fora o sol de banho tomado, ainda com os cabelos molhados dos dias sisudo de chuva , espalha o amarelo ouro sobre o cinza. Os pássaros cantam alegres, o gado berra por trato, o cachorro late, é segunda ...A rotina bate. Levanto com olhos de ontem, buscando meu lugar no tempo, um pouco de água da bica dormida no sereno e pronto! O frio da água que entra no corpo, desperta de vez,uma oração, uma benzida sem heresia,  abraço o dia e vou a luta. Todos são assim, uma via sacra de estações marcadas, tudo igual,pra que eu faça diferente, assim seguir em frente. Galgando os degraus do destino, passo firme,olhos atento, sentido aguçado,semeando  meus delírios no jardim dos dias. Esperando colher poesia! Reginaldo 28/07/2014

"AVESSO"

O ABSTRATO... É A DECEPÇÃO DO REAL, QUE NÃO CONSEGUE SER SONHO, DE PEGAR CARONA NO VENTO, DE VOAR ALÉM DO JARDIM. É ARVORE ENRAIZADA, FIXA MORADA DE PARDAIS E BEM-TE-VI. O REAL... É OBTUSO, ESPELHO SEM REFLEXO, PRESO NO ESTIO DO TEMPO. TEM LAMENTOS E MURMÚRIOS, DUROS E FRIOS, NESTE LATIFÚNDIO QUE É VIVER. PRESO AO SOLO  ARVORE SOLITÁRIA INCAPAZ DE DELIRAR. SÓ PORQUE DELÍRIO, É ABSTRATO! Reginaldo

"DESPERTAR"

Pelo vão entre os botões, escorrem as mãos lépidas e sorrateiras, querem tocar a intimidade guardada sem macula do amanhecer. Desperta menina,recém mulher, ainda não sabe o que quer, perdida entre os abutres. Aceita o assedio do vento que lhe sopra caricias, invadindo teu corpo, templo intacto da ingenuidade. Não quer violação, nem porta arrombada, implora por um amor que entre de fininho...Mas que bata, e limpe os pés no tapete da soleira.  Sonhadora,absorveu a suavidade, apesar da pouca idade, só deseja ser feliz, um dia de cada vez, antes de cair o silencio, perto do final da tarde. Encontrar na boca da noite, o beijo mais doce que houver,  do amargor da escuridão, ao mel que permeia as trilhas do encoberto. Então abrir a blusa, aquela dos botões que não se fecham, romper com a insensibilidade das mãos invasoras, se entregar sem resistência ao toque sutil e permissivo do amor. Reginaldo

"VISÕES"

Tenho anseios e desejos, sou resto de poeira que o vento não varreu, fragmento que se faz vivo, juntado aos cacos da incompletude. Onde tento ser mais que um risco na sua historia. As noites são tuneis escuros, onde desfilam as incertezas  de sonhos e delírios. Os dias viram janelas do tempo, onde reinvento paisagens, assim me faço viajante. Passo pelas estações da vida, esta via crucies sacra, tão profana quanto a fugacidade de um orgasmo. Tão eterno quanto um piscar de olhos, tão vivo quanto amor de menino!   Reginaldo

"ESTÁ NO ALTO DA COMPADECIDA"

Quando se perde alguém, se desespera, os olhos lacrimejam, despeja de dentro o acumulo da alma. Escorre pra fora sentimento, em forma de lamento que molha o sulco do rosto. Tenta-se entender o acaso, este que nos faz pouco caso, e nos submete ao seu imperativo. Embora seja  a mais verdade das certezas, jamais vou entender a morte. Aceito como destino, mas duvido como menino, que ela um dia falhe! Vai ceifando a sorte do convívio, de pessoas do meu meio, do meio de tanta gente, vai levando como dela, pro seu mundo de saudade, deixando o meu mundo  e de todo mundo um vazio profundo. Por estes dias tem sido barra, Foi Rubem Alves,João Ubaldo,  em suma...Vai ter sarau la no céu. Porque agora choro por Suassuna.  "Que Cumpriu sua sentença.  Encontrou-se com o único mal irremediável,  aquilo que é a marca do  nosso estranho destino sobre a terra,  aquele fato sem explicação  que iguala tudo o que é vivo...

"VIVA O POVO BRASILEIRO"

Recebeu do mensageiro, o telegrama derradeiro, aquele sorriso do lagarto praieiro, foi sorrir outro terreiro. Saiu de fininho,sorrateiro, ao seu estilo...Maneiro, Embarcou,outra vez passageiro, diretor de outro roteiro. Foi fazer um cruzeiro, num mar de brigadeiro, pra contar seus contos a outros companheiros. Abraçou o destino traiçoeiro, descansou,fez paradeiro, cobriu de flor seu corpo inteiro disse adeus,João Ubaldo Ribeiro.

"SOPRA SAUDADE"

Ouço outra vez o uivo do vento, bater na janela e soprar a cortina querendo conversa. Atravessa os caixilhos sem vidro, chega atrevido e me pega desprevenido. Sopra segredos do tempo, faz molhar os meus olhos, soprando confidencias. Deixa escapar indecências, trazida de outras querencias, de alguém que os olhos não vê. Ela jogou palavras ao vento, mensageiro insolente, fez questão de entregar. Agora estou despertando, ainda com olhos de noite, já sinto no peito o açoite. O vento fofoqueiro, diminuiu a distancia por um instante, mas aumentou a saudade daquele amor de menino. Puro,inocente,cristalino, amor que jamais morreu, por não ter reciproca...Adormeceu. Agora esse uivo doido, deste vento bandido, me faz reviver. Solto meu silencio pra ele, com toda essência do meu sentir, e peço pra levar essa saudade pra longe daqui. Assim que ele partir,fecho a cortina e a janela, conserto o vidro quebrado, e me fecho dentro de mim. Outra vez! Reg...

"O CATADOR DE ESTRELAS"

Semeei pássaros no céu refletido nas águas, pra minha surpresa ,eram estrelas do mar. Migalhas de pão,em vão lancei, tentando capturar tua essência. Fiz tocaia,armadilhas, na fiúza de deter sua beleza. Voaram pro fundo,fugiram do mal, esconderam na imensidão. Meus olhos jamais irão velos voar, assim buscando profundezas. buscarei então o céu, pra ter estrelas pousadas no dedo.    Reginaldo

"EXTREMOS"

As palavras molham os olhos secos de observar distancias. O coração espalha sentimentos de proximidade mesmo com a secura dos olhos. De repente um chafariz de águas somadas se funde em fonte viva. Só de saber -se eco, de palavras soltas ao vento na busca incessante do muro. Da resposta que vem de la´ de depois de algum lugar, de sentir o braço. Acolher e colher da semente semeadas no estio dos dias vazios, cheios de poesia. Reginaldo

"LONGE...SÓ DOS OLHOS!"

O que é a distancia? Só uma referencia geográfica, que nos coloca em pontos distintos no espaço ,só pra testar o quanto de importância temos na vida dos outros. Passei no teste! Tenho muita gente importante no extremo do outro lado. Meus amigos!

"BATALHA INSÓLITA"

O que faço com essa guerra, com essa batalha infindável, onde a desilusão armada avança o front querendo brigar? Como reage um coração surrado encarcerado em trincheiras, medroso ,arredio querendo paz e amor pra se abrigar? Perdido no campo de guerra jogado aos abutres ferindo e sangrando em meio ao caos? Não sei... Melhor não baixar a guarda!

"PORQUE MORREM AS FLORES?"

...O sábio ainda disse: Não tenha medo do silencio, receio de estar só, mas repudie a solidão, Tenha na vida sempre opção, escolha,poder estar, falar a alma. O convívio precisa desta somatória, juntar positividade por um objetivo comum. respeite a individualidade dos que te cercam, e cerque-se de certezas. Harmonize com essência, pura,límpida e decantada, colha o melhor em cada um. Esteja com quem te faz bem, porque o bem é reciproco... Dá-se e recebe. Não existe receita pra ser feliz, existem momentos de felicidade. Seja por um instante! Abrace a vida que pulsa, ame como nunca, escute o grito do silencio. Este que tira pra pensar, pesar,mensurar,sentir... Descubra o prazer nas entrelinhas. O silencio é necessária reflexão, falar é imprescindível, ouvir é sabedoria.  A flor não morre em vão, ela se da o direito de virar pó, só pra voar no vento e renascer em outro jardim. Disse tudo e se foi num piscar de olhos! Reginaldo

"QUIETUDE"

Poesia pousa no silencio, hoje não ha falas, não ha versos, não tem rimas, a prosa está muda! Pensamento alojou-se no galho, acomodou asas, aquietou-se. Esperançoso do vento depura decanta areja os olhos. Busca do imenso Guapira, outro motivo pro voo, enquanto absorve o silencio. Reginaldo

"DESEJO FINAL"

Morar no silencio, habitar o ermo, colher os ecos encher o vazio que farta em si. Assim ser por um instante a balburdia,a folia, a anarquia,o alarido despercebido, sentido e calado... Abraçar o abismo do penhasco com o asco do grito solto no vento maldito. Murmúrios escusos, lamentos profundos, pro fundo da alma. Tocar o chão com brutalidade, rachar o inteiro em metades, fragmentar os tormentos. Juntar os cacos no fundo do poço, agradecer a guarida do tempo, trilhar as veredas da paz... Enfim descansar em casa, no fim da tarde ao por do sol, que não mais se porá outra vez! Reginaldo

"INOCÊNCIA"

Olho de caleidoscópio, transmutando cores, miscigenando sentir, eu menino descobrindo vento, soltando pipas com a linha do pensamento, amarrados aos sonhos de voar. Fugir do pesadelo, bater asas pra longe daqui, guardar todo azul do céu, dentro do olhar buscante. Espantar as nuvens, que ocultam o horizonte, dominar as tempestades, que insistem em tumultuar a tranquilidade da alma. Pousar sereno no campo, servir-me de encanto, assim descansar os olhos, espalhar o azul pelo vergel. Me sentir silencio, pra ouvir o canto do vento, entender seu lamento, a inconstância do tempo que vai roubando o menino... Mas não seu brinquedo! Inspiração Joelma Bittencourt. Reginaldo

"INTEMPÉRIES"

Venta, lento na venta eu ,catavento! Rodo, sempre sozinho, eu,redemoinho! Tempo alegre, encalacrado na idade, eu ,felicidade! Ventania, sopra do fim o cheiro, eu ,passageiro! Clamor, em meio a tempestade, eu,amor! Molho, os olhos secos de choro, eu,chuva! Bonança, sessa as tormentas da alma, eu,calmaria! Reginaldo'

"ERÓTICA"

Enlaço,embaraço, enrosco e abraço-te em meus braços. A lua cheia solitária passeia e espia pela janela, nossa entrega ao prazer Submissa ao tempo, despeja seu charme e sua essência ,iluminando os vales. Antes sombrios e esquecidos do quarto, enquanto nós nos descobrimos sós, livres e libertinos. Para amar na escuridão da noite, que a lua nua,sem um fio de nuvem, insiste em erotizar.                                                                           Reginaldo

"O BEIJA FLOR DA PELE"

Teu corpo nu, jardim em flor, nos canteiros sob o cobertor. Eu,pássaro livre, que Deus não me livre da tua tentação, Livro aberto, texto em braile decifra meus dedos. Cego de amor, mas louco pra ler nas entrelinhas do desejo. Pouso nos galhos  desta alcova, minha asa dês-voa. Descansa das andanças, se entrega, entra na dança. Nosso amor desvenda, as sendas da chegada, silencioso na madrugada. Reginaldo

BREVIDADE

Sinto  desanuviar a fardo. Cala em mim, calado os sinais do tempo. Silencioso  e sorrateiro,  como vento breve. um sopro, e o que se é... foi.                                                            Reginaldo

"SOB O SOL DA MEIA NOITE"

LARGUEI,ONTEM A OLHAR PRO CÉU, ÚMIDOS MEUS OLHOS HIPNOTIZADOS NÃO PISCAVAM, ALUMBRADOS COM A BELEZA DA LUA. LEMBREI DE TANTA SAUDADE BOA... UMA NOITE ASSIM É UM BALSAMO AO CORAÇÃO AMARGURADO DO POETA. LASTROU AQUELE LUME PELAS VEREDAS ESCURAS, UNIFICOU SENTIMENTOS E OLHARES ESTUPEFATOS, ASSOMBRADOS COM SEU ILUMINADO DESFILE. LINDA UNICA ARREBATADORA! LUZIA COMO UM DIA DE SOL AQUECIDO E ACONCHEGANTE. LEMBRAVA AQUELAS NOITES DE OUTROS VERÕES, UM TURBILHÃO DE MEMÓRIAS AINDA VIVOS E MAL RESOLVIDOS. LAVOU MEUS PENSAMENTOS TORTOS, UNGIU COM SUA LUZ,PURIFICOU ASSIM SE FEZ...ENCANTAMENTO! LACAIO SOU DESTA LUZ,QUE DESPERTA MINHAS UTOPIAS,MINHA SENSIBILIDADE DESACERBADA,MEU ALUMBRAMENTO PELA LUA CHEIA! Reginaldo

"CANSADO DE GUERRA"

Efêmero é a eternidade do meu sentir, uma diáspora desenfreada de alma, um coração em guerra, que ainda não desistiu de lutar. Bombardeios e guerrilhas saques e pilhagem o fazem sucumbir, tentando persuadir sua objetividade. Deserto morto de vida regresso ao pó da estrada, se não te serves de guarida avance ao front para reconhecimento. Desconstrua sua fortaleza  desocupe as trincheiras abrace o retrato dela  e volte inteiro a seus braços. Porque efêmero é o sentir, fugaz é o desviver longe daquele olhar, se for pra morrer em batalha... Que seja por te amar! Reginaldo

"PAGINAS DE LEMBRANÇAS"

Desfolhei o livro de memórias, historias de um amor inacabado, me vi só entre as paginas amarelas de tempo. Insisti em continuar lendo, tentando decifrar os códigos da alma, pois a tinha num chumaço de papel. A foto lembrava saudade, os rabiscos eram imaturos, só esboço,de uma arte final. Mas segui com a leitura, persisti em tatear tuas bordas, sentindo te nas pontas dos dedos. Abracei junto ao meu peito, aquele romance platônico, fechei os olhos...Atônito te encontrei! No sopé da pagina quinze, sozinha e tão perto de mim, já te esperava no topo da dezesseis. Demo-nos as mãos, pra escrevermos nossa historia!  Ainda longe do fim. Reginaldo. Imagem Robartilhada na linha do tempo de Leila Angelina Zanardi .

"ROTA DE FUGA"

Ao pular para o abismo, aberto na lacuna da alma! Soube-me voo, num céu refletido no mar. Radical mergulho entre as estrelas, pois já se percebera ... Cansado de chão!                                                                             Reginaldo

"INCÓLUME"

Tenho certezas no olhar, uma finitude imatura  como a um campo de trigo, que ainda não madurou. Portanto rasgo as veredas no vão da fugacidade, nas efemeridade da vida, sedimentadas sobre areia. Sabendo-me passageiro, viajante do destino este que traça em silencio meu fim. Sigo incólume, em voos e andanças, com os olhos de alvorada, no despertar dos dias. Ainda vejo os pássaros,  ainda tenho meus passos, vou colhendo poesia pela janela do tempo. Aproveito a viagem, a paisagem aquarelada dos campos, a águas que correm sem rumo, na certeza do mar. Amar...Antes do desembarque!                                                                                                          ...

"EU"

Saudade daquele tempo gravido de futuro, sem as maculas de um passado obscuro, onde as superficialidade profunda sempre metia seu bedelho. Hoje busco no espelho reflexo da luz dos olhos, aquele que via azul em meio ao breu do desconhecido. Fico estarrecido, me vejo perdido por não encarar o que insiste em mostrar o espelho, uma alma despida de sossego. Nas intercorrências rotineiras, nos dias vindouros sem poesia, na truculência dos atos insanos, que me fazem humano. Me vejo tão fora do interior, que me perco debaixo dos olhos, numa ilha solitária, no arquipélago do meu peito. É meu defeito dissimular, mascarar a felicidade ocultar em carcere a liberdade de um livre arbítrio arbitrário.  Vou romper com o espelho, assumir meus demônios, transmutar para os sonhos onde possa ser feliz amanhã. Só espero a coragem, chegar no vento de outra estação, onde eu possa parir novo tempo, despido de qualquer ilusão. Então serei "EU"a verdade, que...