As vezes delírios loucuras,conflitos,torturas... Invadem o espaço vazio, onde deveria estar cheio de mim. Estas lacunas, estes ocos abertos no meu existir, muita das vezes,são ecos do desespero que corroei este peito aberto no tempo. Desprotegido no estio, solitário e baldio, distante de ti, solto minhas folhas no vento... Embrenho viagem, numa busca insana por sua sombra, que assombra os meus sonhos de descansar ao seus pés. Sou um tronco seco sem vida, descompassado e sem broto, que perdeu o sentido do viço, essencialmente morto... Se não for do teu lado, tombo,caio,e viro chão na ânsia de reinventar, de renascer entrelaçado em você. Reginaldo
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.