Pular para o conteúdo principal

"XEQUE MATE EM QUATRO PASSOS"


DO ALTO DA TORRE DO PALÁCIO REAL,
OS SENTINELAS AVISTAM NO FUNDO DO VALE
UMA BATALHA SANGRENTA.
SOAM AS TROMBETAS DE ALERTA
OS CAVALEIROS DO REI,
QUE NÃO FOGEM DA LUTA,
SE VESTEM DE BRAVURA
E SEGUEM NA ROTA DO ENFRENTAMENTO,
PARA DEFENDER SUA RAINHA!
QUE DE ESPADA EM PUNHO,
SE MOSTRA VALENTE E GUERREIRA,
MAS É LEVADA PELOS BISPOS
A SEGURANÇA DA ABADIA DA VILA,
ONDE SE CERCA DE FÉ E PROTEÇÃO,
ENQUANTO AS FORÇAS SE PEGAM LÁ FORA.
MAS NO TABULEIRO DOS CAMPOS,
SEMPRE VERDES E FLORIDOS,
HÁ VERMELHO DEMAIS ESPALHADO NO VERGEL,
E NÃO SÃO AS ROSAS DA RAINHA,
HA UM RIO DE SANGUE COLOCANDO EM XEQUE
A PAZ DO REINO.
O FANTASMA DA MORTE QUEBRA O SOSSEGO,
OS ESCRIBAS SÃO MORTOS
E NADA PODE SER DITO,
NEM ESCRITO OU DESENHADO.
ENFIM,INVADEM O CASTELO
E EM NOME DE DEUS A BARBÁRIE É CRUEL,
SÃO CORPOS ESTATELADOS PELOS CORREDORES,
HA SANGUE POR TODO LADO,
A VIDA TENTA SE ESCONDER,
DE MAIS UM XEQUE-MATE.
A CRUZADA AGORA,
É PARA RESTABELECER LIMITES,
DE LIBERDADE,DE TOLERÂNCIA,DE RESPEITO...
PORQUE OS SENTINELAS,NADA PODEM FAZER,
OLHANDO INCÓLUME A BATALHA DO ALTO DA TORRE,
EM PLENA IDADE MEDIA NOS IDOS DO SECULO XXI!


Reginaldo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

  A Fé é uma planta frágil Que se rega com gotículas De esperança. É acreditar no impossível, No imponderável, É andar na contramão da lógica, Da realidade É crer no invisível, na uniciência No divinal.   Ter fé é cultivar a ingenuidade De uma criança, A fragilidade de uma mariposa Entorno da luz. É entender possível Quando tudo Se mostra ao contrário.   Ter fé É pegar no rosário e pedir Como quem esfrega Uma lãmpada mágica. É não aceitar. É a negação de si Nas entrelinhas da sua Propria incapacidade.   É acreditar numa utopia Na poesia do inédito No remédio amargo No apelo ao vento Ter fé é orar em silêncio Durante um temporal...   Ansear desvios, Piquetes e atalhos Na estrada da vida. É a dureza do chão A excassez do pão É o calo das mãos   Ter fé é não ter explicação É se nortear pelo intímo Se entregar a uma filosofia É sacrifício de vida Alienação, Aliança E A...

"Travessia"

Sobre limo e musgo, das pedras do caminho se prende as fendas... Escondido do sol, na umidade do orvalho, sobre as folhas mortas... Agora é todo sub-mundo, baixo,rasteiro, és sobra de sombras! És resquício de escuridão, que não amanheceu, aquele sono mal dormido! Aquele grito tolido de apelo,impedido de soar, sob o silêncio dos olhos... O choro seco de fome, o romper da calmaria, o barulho,o trovão e céu cinzento... És aquele pássaro sem canto, sem voo,sem asas, sem encanto! Sendo assim, és tu e mais nada aquele brilho opaco. Aquela lagrima de chuva que escorre pelo frio da pedra, pelo veio,pelo friso. Pelo crivo da luz e das trevas, onde o corpo deixa escapar o pouco da alma... De novo rescende o cheiro de madeira velha molhada. A Hipocrisia banha do esquife repouso final, depois da ultima chuvada! Uma pedra sob o terra é todo feudo que lhe resta de memoria, a parte que lhe cabe neste latifúndio! Jose Regi Poesia
"O Semeador" Eis que abriu,ABRIL, com ele esperança nos dias que virão em novos desafios. ABRIL-se outra etapa no tempo tomara não como o vento que sopra e leva pra longe sonhos e argumentos. ABRIL ,portas e janelas deixando o sol entrar clareando as idéias permitindo sonhar meus versos são simples não tem palavras bonitas a beleza esta contida talvez com pouco de frio. mais vai aquecer pois o dia esta claro o sol brilha no alto e o tempo ABRIL. ABRIL e não vai fechar sem renovar a esperança sem que vençamos o rancor de semeaduras sem exito no canteiro do tempo vamos começar de novo semear com ardor para colher somente no jardim da vida AMOR. afinal o tempo de semear...ABRIL. Reginaldo