Sonda-me o som das sombras,
um agudo assobio,
uivado de vento,
trazendo o lamento pra perto do fim.
Incólume ali no jardim,
viça vermelha a rosa,que pulsa vida,
beleza e desarmoniza
com o som sombrio da noite.
Que quer ocultar seu brilho,
abafar seu perfume,
levar o viço pra escuridão.
Em vão...
Nas escalas deste acorde
o som final é silencioso
quase mudo.
Enquanto a rosa brilha
efêmera,num desatino de sorte,
sabe que o fim não chega
com o canto desafinado da morte!
Reginaldo
Comentários
Postar um comentário