Ah,como é sublime
o cantar dos passarinhos,
que no entorno do ninho,
contempla a criação...
Como pode tanta alegria,
euforia tamanha só pelo simples
raiar do dia?
O Poeta com seus desassossegos,
talvez não entenda a grandeza do fato,
tem de fechar os olhos,
para que entre a luz que vê os pássaros!
Mal sabe o poeta,que o pássaro canta
uma eternidade chocada no ninho,
não sabe da morte certa,no bodoque do menino
que o mira de terra firme!
O Poeta é triste quando a sabença
o coloca em xeque,quando humano
se depara com a morte em todo canto,
então desvive seu desatino.
O pássaro não vê problema,
em cantar de manha pro sol,
nem pros ouvidos do poeta triste,
sabe da eternidade tanto quanto da morte!
O poeta só tem o Voo,
e a certeza do pouso
sem hora marcada...
Para então cantar a eternidade sonhada,
Como canto de passarinho!!!
É folha seca ao vento!!
Reginaldo
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