No desentristecer da noite,
amanhece o dia,
o canto dos pássaros,
voa solta melodia.
Cai sobre as águas
o sol mordaz,
roubando a doçura
do alvorecer.
Canta o vento teus silêncios,
uivos sacros e harmônicos,
ouve longe a lua indo
no encalço da escuridão.
Neste teatro maluco,
onde o ensaio é diário,
é vida só uma peça,
o destino relicário.
Meu terço trago nos dedos,
uma oração,uma prece,
peço aos céus que não detenha,
o alar dos meus olhos.
Quero muito outra noite,
ansiar um outro dia,
onde minhas mudas falas,
sejam simplesmente...Poesia!
Reginaldo
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