Sonda-me o som das sombras, um agudo assobio, uivado de vento, trazendo o lamento pra perto do fim. Incólume ali no jardim, viça vermelha a rosa,que pulsa vida, beleza e desarmoniza com o som sombrio da noite. Que quer ocultar seu brilho, abafar seu perfume, levar o viço pra escuridão. Em vão... Nas escalas deste acorde o som final é silencioso quase mudo. Enquanto a rosa brilha efêmera,num desatino de sorte, sabe que o fim não chega com o canto desafinado da morte! Reginaldo
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.