Vento forasteiro,
amigo do tempo destino,
enfeitiçou seu amor,
fez do sonho desatino.
Hoje vê com encanto
o pousar da mariposa,
na fragilidade da asas
seu amor ali repousa.
A beleza,o toque e a sutileza,
um jardim sobre a cabeça,
lembra do amor passado
nas veredas das tardes violetas.
Pressente o tacar da saudade,
no suave voo da borboleta,
na imagem que dissipam dos olhos,
que eternizam facetas.
Despertam a cada voo,
a cada bater de asas,
surra mais um coração e
alimenta uma esperança.
Voltar ser ninfa num casulo de seda,
entre o jardim e a sarjeta,
retroceder o processo,
só pra ser sua borboleta.
Reginaldo
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