Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.
terça-feira, 18 de março de 2014
"ATRAS DO ESPELHO"
As mãos tremulas,
o corpo esguio,
as pernas fracas,
a dor geral.
Apanhou da vida,
marcou-o tempo,
caminhou descalço,
feriu os pés.
Vitima do caos,
das atribulações,
da dureza dos dias,
do buscar o pão.
Foi cedendo,
se entregando,
esquecendo de si,
agora é tarde!
Ouviu teus olhos no espelho,
a verdade não soou bem,
aquela decadência toda,
não era ele.
Os sulcos no rosto,
os cabelos raros e brancos,
o cansaço no semblante,
O fragmentado ser.
Parou...
Juntou o que restava,
os cacos deram um jarro,
um pouco de terra e água,
quebrou a semente e plantou.
Rompeu com a covardia,
que invadia seus dias,
olhou pra dentro de si,
sacudiu a poeira,
e tudo que o envelhecia.
Decidiu viver,
aproveitar os tremores das mãos,
pra escrever belezas curvas,
se não dava pra caminhar,
olhar o horizonte,
descobrir embaixo da carcaça esguia,
uma fonte resiliente.
Seguiu novas perspectivas,
quebrou a rotina,
rejuvenesceu a alma,
levando os dias com calma
na palma das mãos.
Do caos harmonia,
da lição aprendida,
do tempo melodia,
que resta pra viver.
Tem Poesia!
Reginaldo
As mãos tremulas,
o corpo esguio,
as pernas fracas,
a dor geral.
Apanhou da vida,
marcou-o tempo,
caminhou descalço,
feriu os pés.
Vitima do caos,
das atribulações,
da dureza dos dias,
do buscar o pão.
Foi cedendo,
se entregando,
esquecendo de si,
agora é tarde!
Ouviu teus olhos no espelho,
a verdade não soou bem,
aquela decadência toda,
não era ele.
Os sulcos no rosto,
os cabelos raros e brancos,
o cansaço no semblante,
O fragmentado ser.
Parou...
Juntou o que restava,
os cacos deram um jarro,
um pouco de terra e água,
quebrou a semente e plantou.
Rompeu com a covardia,
que invadia seus dias,
olhou pra dentro de si,
sacudiu a poeira,
e tudo que o envelhecia.
Decidiu viver,
aproveitar os tremores das mãos,
pra escrever belezas curvas,
se não dava pra caminhar,
olhar o horizonte,
descobrir embaixo da carcaça esguia,
uma fonte resiliente.
Seguiu novas perspectivas,
quebrou a rotina,
rejuvenesceu a alma,
levando os dias com calma
na palma das mãos.
Do caos harmonia,
da lição aprendida,
do tempo melodia,
que resta pra viver.
Tem Poesia!
Reginaldo
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