Um dia,acordei,
abri os olhos,
percebi a vida ao entorno,
tudo ganhou outra conotação,
neste dia havia nascido...
Depois de um longo período de dormência,
onde ser era desprezível
e o acumular e ter futilidades era o principal,
estava morto.
Veio a luz no olhar,
a doçura
e a capacidade de ver além da visão,
por trás das entrelinhas,
dos percalços da vida.
A dor me chamou,
sacudiu e mostrou-me as opções:
"Ou é pelo amor ou pela dor"!
Pela dor me vi poeta do cotidiano,
transformando o meu dia em poesia,
buscando novo sentido pra essa loucura que viver.
Sentindo a vida na sua magnitude complexa
e rabiscando os avessos em versos.
Me decifrando...
Reginaldo
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