Costurou seu Hábito
em tecido de lágrima,
um colar de gotas!
Sabia que a solidão
era um barco ancorado
na inquietude do medo!
Por ser racional,
não se viu louco,
em teus silêncios.
O tempo alfaiate,
lhe costurou o destino,
com água de orvalho.
Desnudou-lhe o corpo,
revelando a névoa que era,
deixando sem arremate!
Agora,choro de saudade,
é conta de rosário,
que o tempo faz secar.
Adorno transitório,
de passagem foi profano,
em sagrado oratório!
Como lagrima de dor,
que embrutece o coração,
não dissipou...
Sedimentou!
Reginaldo
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