domingo, 9 de novembro de 2014

"AS MARGENS DO ENCANTAMENTO"


O peixe soube-se rede,
quando se viu fora d`água,
perdido entre pernas e escamas.

Perdeu-se na heresia,
ao perceber sobre areia,
uma canção doce sereia.

Fez-se homem,
para domar a bela
sob a colcha de mar.

O tempo se faz vento
brisa encantamento,
maresia e relento.

Onde o homem soube-se refém
dos encantos,
virou sonho no sono dela.

Adormeceu a margem,
do mar,quando só queria Amar,
na calmaria.

Jose Reginaldo Da Silva da Silva

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