O dia amanhece perfeito,
o sol invade a vidraça,
o quarto e o leito...
Vazio seu peito se enche,
com a viva luz do dia,
o real é sonho e utopia...
O corpo se veste de alma,
se poe a caminho
no compasso da calma.
Segue o curso,desdormece,
abandona a morte da noite,
abraça a incerteza,em prece...
Passos firmes,
olhos viçantes de brilho,
o plural é singular e estio.
Simples como abrir os olhos
para agradecer a volta,
da alma a lacuna...
Anda de novo no arame,
na inconstância dos rastros,
até que a noite derrame
sobre ele o insone cansaço!
Vai marcando o passo
ao passo que vai marcado...
Ficando no passado!
Reginaldo
Comentários
Postar um comentário