Noite fria,
uma mesa de bar,
um copo e uma cadeira vazia!
Ela não veio de novo...
Um,dois,três conhaques,
quem sabe?
E a porta se abre no tempo
onde os olhos voam pra fora,
colher a claridade no vento!
A Alma se apequena em silêncio,
se desfaz das mascaras,
pra se por nua...
O Poeta bebi doses de lua,
na solitude da rua se recria,
lacunas de seus vazios.
Sacia sua sede de ser,
normal é sua insanidade,
some nas sombras sem ninguém ver.
A Noite fria,
agora está escura
o poeta bebeu a ultima gota da lua!
Restam garrafas,
uma mesa de bar
e duas cadeiras vazias...
O Boêmio abstêmio,
embriagado com solidão,
foi dormir com a lua dentro de si!
Reginaldo
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