Escrevo,
porque não me cabe o silêncio,
E moinho de vento parado é falta...
Tenho abastado dentro dos olhos temporais,
vez por outra varrem folhas secas do chão...
Escrevo porque a boca se cala,
quando grita os olhos
e as mãos conseguem tocar a sensibilidade.
Escrevo por que a oratória me foge,
e o papel é leito manso e confidente,
e não espalha meus absurdos!
Reginaldo
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