Nunca foi flor que se cheira,
nem templo antes profanado,
tinha mascaras de mundo,
Tentava e era tentado!
Era um jardim de avessos,
laços diversos tramados,
seus contrários assumia...
Um quebra-cabeça desmontado.
Que por vezes atraia,
sutilezas e o que fosse...
Se disfarçava as vezes de homem,
pra atrair o beija-flor!
Queria roubar o segredo do voo,
da leveza do flutuar,
pairar sobre as margaridas,
tua humanidade burlar...
Ser oásis no deserto seco,
de incertezas e versos,
romper a rima com prosa
e soltar-se no vento.
Ser o menino da pipa,
com o controle da linha,
colorir o azul do céu
com ingenuidade de um deus!
De um deus menino pequeno,
nos raios e trovões dos dias
que tramasse em pensamento,
ser a própria poesia!
Reginaldo
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