E agora,onde estará?
A inocência do olhar
de sondar pelas frestas
o escondido do mundo.
Já não se assusta com os absurdos,
soltos na esquinas,
caído na rua,
com o nu pichado no muro.
Perdeu-se o encanto
do pouso da abelha
no miolo da Rosa,
dualidade de bem!
Já não se observa com esmero,
o detalhe da calma do azul,do Céu,
dos pássaros em revoada,
a copa da velha paineira,
sombra,abrigo,morada!
Agora que cresceu,petrificou-se,
sedimentou o coração,
acumulou tempo peso,
compactou-se,endureceu!
Mas...
Ainda sente a chuva escorrer,
em suas vias,ainda esconde segredos,
por desvelar...
Ainda resguarda o Menino,
ingenuo,intrépido,arteiro,
Ainda trás na alma o garoto,
espicula,curioso,
Louco pra virar barro moldável!
Esse o tempo não endurece,
os olhos ainda refletem o brilho
insano do viço,no limo verde da pedra,
ha um pedido de socorro,
gritado aos ouvidos da água que corre,
ladeira abaixo em busca do Mar!
Me leva daqui!!!
Reginaldo
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