Quando pedras voam,
é impulso de menino,
é bodoque,é estilingue
é lançar-se ao destino...
É dor no peito do passarinho
que não pode mais voar,
pousa triste sobre o chão,
seu olhar depurador!
Pássaro de chão,
que perdeu asas pro menino,
com o bodoque nas mãos.
Agora canto de estimação,
Preso em gaiola sem porta,
o mundo é sua prisão!
Alma de silêncio,
grito sem eco ação,
sem efeito.
Seu defeito foi desaprender voar!
Pobre desatino,
era voo pleno o passarinho,
se desfez das asas pela pedra do menino!
Reginaldo
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