Saiu do supermercado, cabeça baixa, semblante pesado... Lia atenta o canhoto da compra, era Ela e o maldito papel, que não entravam em acordo! Uma figura emblemática, que vai se despindo de normalidade! Com uma estampa in-convencional, aos olhos do igual, vai se dissolvendo no tempo. Ela não tá nem ai pro que pensão, a dialética segue sozinha, entre Ela e o canhoto... Aquela obra,Ela, anda a sombra dos teus silêncios! Atormentada,segue seus passos, refletido nas poças, Ela,velha menina moça! Velha ruína,por traz da menina, a moça é obra pronta em desconstrução! Mas ecoa em seus salões, sobre tempestas e trovões, o desejo de voar. Abismada no herege coletivo, abandonou-se do lado de dentro, sonda pela fresta dos olhos. Ainda confere o canhoto, pressos absortos, abusam do seu entender... Ela só queria um pouco de sal, para adoçar o mar, de uma vida vã! Arqueada,com o peso da ...