Sob minhas profundezas,
se escondem meus "Eus"
e minhas Superficialidades!
Pela fresta dos olhos,
vagueia alma impulsiva,
sedenta de luz.
Escapa por vez,
na busca de ontem.
um a um.
Retorna ao acalanto escuro,
oculto vitral dos olhos
paradoxal medo da noite.
Lá no fundo é dia o tempo todo,
lá me sinto bem,
na insinuância do abismo.
Um salto entre meios mistérios,
encontro paz nos hemisférios,
no centro nervoso de mim.
Enfim percebo-me asas,
desabotoando as pétalas
de um voo que bem me quer!
Reginaldo
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