Pular para o conteúdo principal

"O VOO DA BORBOLETA"



Segue voo a borboleta,
entre margaridas e violetas,
levando suave cheiro de saudade.

Sereno voo em delicadeza
pousa numa,beija outra,
enquanto sussurra,
sopra o vento sutilezas.

Suas asas meu silencio,
meu coração em seu bater,
vai contigo meus delírios
um sublime amanhecer.

Tua beleza aparente
disfarça fragilidade,
os olhos que te admiram
buscantes a felicidade.

Como pode?Tamanha beleza
sintetizada pequenez,
refletir oníricos desejos
ou quem sabe insensatez.

Farei então dos meus dias
um imenso jardim atraente
cores,sabores e vida
e um olhar inocente.

Voara além dos limites
deste campo em flor,
levando consigo ao vento
arautos do meu amor.

Que chegue aos olhos dela
isto que me encantou,
que seja receptiva
aos encantos deste voo.

Efêmero e eterno
instantes de infinitudes,
todo amor que couber
em sua plenitude.

O amor é voo de borboleta,
e amar é voar além do jardim,
abraçando o começo do sonho
ignorando a incerteza do fim.


Reginaldo


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

  A Fé é uma planta frágil Que se rega com gotículas De esperança. É acreditar no impossível, No imponderável, É andar na contramão da lógica, Da realidade É crer no invisível, na uniciência No divinal.   Ter fé é cultivar a ingenuidade De uma criança, A fragilidade de uma mariposa Entorno da luz. É entender possível Quando tudo Se mostra ao contrário.   Ter fé É pegar no rosário e pedir Como quem esfrega Uma lãmpada mágica. É não aceitar. É a negação de si Nas entrelinhas da sua Propria incapacidade.   É acreditar numa utopia Na poesia do inédito No remédio amargo No apelo ao vento Ter fé é orar em silêncio Durante um temporal...   Ansear desvios, Piquetes e atalhos Na estrada da vida. É a dureza do chão A excassez do pão É o calo das mãos   Ter fé é não ter explicação É se nortear pelo intímo Se entregar a uma filosofia É sacrifício de vida Alienação, Aliança E A...

"Travessia"

Sobre limo e musgo, das pedras do caminho se prende as fendas... Escondido do sol, na umidade do orvalho, sobre as folhas mortas... Agora é todo sub-mundo, baixo,rasteiro, és sobra de sombras! És resquício de escuridão, que não amanheceu, aquele sono mal dormido! Aquele grito tolido de apelo,impedido de soar, sob o silêncio dos olhos... O choro seco de fome, o romper da calmaria, o barulho,o trovão e céu cinzento... És aquele pássaro sem canto, sem voo,sem asas, sem encanto! Sendo assim, és tu e mais nada aquele brilho opaco. Aquela lagrima de chuva que escorre pelo frio da pedra, pelo veio,pelo friso. Pelo crivo da luz e das trevas, onde o corpo deixa escapar o pouco da alma... De novo rescende o cheiro de madeira velha molhada. A Hipocrisia banha do esquife repouso final, depois da ultima chuvada! Uma pedra sob o terra é todo feudo que lhe resta de memoria, a parte que lhe cabe neste latifúndio! Jose Regi Poesia
"O Semeador" Eis que abriu,ABRIL, com ele esperança nos dias que virão em novos desafios. ABRIL-se outra etapa no tempo tomara não como o vento que sopra e leva pra longe sonhos e argumentos. ABRIL ,portas e janelas deixando o sol entrar clareando as idéias permitindo sonhar meus versos são simples não tem palavras bonitas a beleza esta contida talvez com pouco de frio. mais vai aquecer pois o dia esta claro o sol brilha no alto e o tempo ABRIL. ABRIL e não vai fechar sem renovar a esperança sem que vençamos o rancor de semeaduras sem exito no canteiro do tempo vamos começar de novo semear com ardor para colher somente no jardim da vida AMOR. afinal o tempo de semear...ABRIL. Reginaldo