Então...
Tava assim de bobeira
tempo de sobra
alma ociosa...
Debruçado em silêncio,
pensamento solto,
cabeça ao vento...
Observa a graça
do voo da garça
e sua brancura...
Na beira do brejo
o namoro agitado
da sacura...
O mugir do gado
quebrava o silencio
fazia barulho.
Peguei um papel,
uma caneta azul
juntei num embrulho.
O que os olhos viam
as mãos desenhavam
com palavras...
Era um doping,
sem que soubesse
estava viciado.
A poesia causava euforia,
ao entrar pelos olhos,
juntar-se aos meus entulhos...
Hoje sou um caso perdido,
pelo menos uma vez por dia
a poesia é meu bagulho!
Bora dar um tapinha?
Jose Regí Poesia
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