quarta-feira, 11 de novembro de 2015

=Porta estreita=


Como pó no coador,
passa na areia da ampulheta
Pelo crivo do tempo,
um pouco de ontem.

Absolta das maculas
Filtra da alma,
o que leva o corpo
aos recônditos do ser.

O que sobra
Nesta catarse,
vai saindo,indo,
finando...

Onde fora,
Ontem sol viril,
Hoje Sal e idade,
amanha...saudade!

Essencialmente Pó!

Jose Regí Poesia

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