o amor que discorre de minhas cascatas,
tentando romper os desertos,
vai abrindo lacunas,
deixando marcas em meu peito.
a despeito deste sentir,
vivo a cada amanhecer,
tempos fechados e chuvosos
pela falta de você.
desencontros meus,
esta angustia em distancias,
encurtar nossos olhares
é minha maior relutância.
neste arame onde a vida equilibra
hei de prende-la ao meu sol,
para que seque as lagrimas
farei meus braços teu varal.
te darei guarida,proteção,
seremos dois pra sermos nós,
findarão toda secura
e assim jamais seremos sós.
Aparar as arestas,
romper as agruras que o dia imputa,
vivos na eternidade do amor que resta
te-la nos braços da maneira enxuta.
presa no fio da navalha,
numa faca de dois gumes,
pois que sem amor o tempo é chuvoso temporal,
mas contigo minha deusa...é céu aberto e lume!
Jose Regí Poesia
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