Nasceste no fim do verão,
com todo calor que se fizera vida.
Cresceste na primavera,
com todas as cores que se pintara.
Hibernaste no inverno,
para aquecer-se de essência e fervor.
Voaste no outono,
desabrochando ao vento e ao frescor da manha.
fizeste do céu seu lar,
das asas seu caminhar.
Suas fases me rementem a lua,
outra andarilha das noites nuas.
Você é ciclo de pensar,
fruto do meu semear sazonal.
Tenho em você todas as rotas cardiais,
só não consigo voar tua saga migratória.
Fecho então o tempo contigo,
assino,sina,história.
Mais vale todas estações,
que um mero acaso in- memórian!
Espero teu pouso,
como o deserto a chuva distante...
Reginaldo
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