Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2014

"IPÊ AMARELO"

Semeias sonhos , na relva onde repousa a flor dourada do ipê. Desceu de voos vãos, até os braços do chão, na grama e repousou. Viva ainda na Iris, a copa amarela solitária na serra. Exuberante pintura, cor,calor e loucura, óleo sobre tela. Tapete na sombra, fim de inverno, prenuncio de primavera. Toda florada tardia, que setembro reserva é adorno de poesia. O Ipê amarelo? Este é todo poema! Reginaldo

"RECÔNDITO"

Esquecido... Pela visita do vento, pelo pássaro migrador, nem uma flor solitária, nem um regato a correr. Porta trancada por dentro, escuro,sombrio sem a chave desta agonia, perdido em meio aos vultos. Imagina o campo em flor, a visita dos pássaros, a água a correr, o vento que sopra vida. Tem olhos de regar jardim, ânsia de florir o deserto, o tempo que gesta em silencio, a utopia do parto. Nascer de dentro pra fora, da alma pro mundo, essencial e vital como choro de libertação. Reginaldo

"PASSAMENTO"

Morreu a dor que trazia no peito, morreu por falta cura, desfecho de uma  melancolia que lhe fazia defeito. Que lhe roubara o sorriso, aquele incisivo de canto de orelha, o olhar,de olhar o céu, encontrou parada no chão, a voz que piadava na roda de amigos, emudeceu sem graça. O silencio agora é real, a eternidade é só um instante, parado no ponto final. Adeus é um aceno, que se deixa em vão, na foto preto e branco, onde assina a saudade. Reginaldo

"A TRAVESSIA"

Desejo de fuga, pro vão livre do céu, um corpo inerte, de súbito sob o chão. Foi acordado com o tempo, que lhe roubou o sentido dos passos, deu asas ao seu pensamento, agora nega-lhe o voo. Furtivo e arredio, o desfez de sua vivência, Voa inefável  inconsciente, singular aptidão pelo alto. Alma carregada de vazio, desfez do corpo carcere, rompeu as amarras do real, e libertou a passarada. Revoa como aves de rapina, nuvens negras violadas tange o azul do céu,  com um cinza sombrio ainda desconhecido. Descortina nova jornada... Reginaldo

"PERDIDO EM SILENCIO"

Hoje não vem, abandonado no vazio do meu eu, mergulho na imensidão do desconhecido. Nada sei do que não ouço, não vejo, não toco... Então porque sinto? Onde estão as palavras, tão racionais, tão cheias de verdades  que se escondem á sombra desta aflição? Cade a poesia, minha rota de fuga, cade a rima  a prosa  a letargia? Imagino que seja tudo balela, utopia, sem papel e caneta, só me resta os passos pra escrever meu poema. Vou caminhar um pouco...!    Reginaldo

"DESEMBRULHANDO"

Minha ansiedade, revolve o tempo parado, que a noite embalou pra viagem. Água fria assusta o rosto e os olhos embaçado do recém despertar. Apura a lira que encanta, a pura poesia natura, na fonte d'alma incubada. Assim de alma lavada, inteiro de corpo de pé, um pouco de água fervida, um naco do doce da fé... Flagra sobre a mesa, o calor do sol da manha, o cheiro exala vida... Pronto... Tá servido o café! Reginaldo

"SOPRO"

"O segredo do catavento é detestar calmaria, pois felicidade pra ele é... Ventania!" Reginaldo

"BROTANDO"

No silencio mudo da alma, grito minhas loucuras, longe dos teus ouvidos. Não espero que entenda, estas veredas e sendas, abertas a papel e caneta. São meros devaneios meus, por pensar em você, por querê-la mais que a mim. Fizeste deserto teu sentir, pálida todas as cores, por não acreditar no amor. Semeias por entre pedras, encrustadas de solidão, na poeira dos passos. Enquanto jogo minhas palavras, na vontade do vento, em parear nossos rastros. Querendo muito viçar entre as pedras do teu peito, no leito esquerdo da margem. Reginaldo

"NA AREIA"

Escreveu na areia da praia  um poema de exaltação ao mar, sua emoção foi tal, que as águas  molharam-lhe as mãos. O mar roubou pra si o poema, entendeu a profundidade daquelas palavras rabiscadas na areia. Segredou e apagou pra ninguém ler, egoismo? Seja o que for, é ser só amor  de amar o mar. Reginaldo Foto de Joelma Bittencourt

"ENGODO"

Engodo E quando for só um vazio Uma lacuna no peito Uma vaga lembrança em sua retina, Terei adiado o desejo? Serei pra você só memória Só mais uma historia Que virou saudade? Só? Nada mais? Que pena... Entendi tudo errado, Não deveria ser tolo Como esta merda de sentimento, Que mistura doce com amargor, Transforma eterno e fulgor, Frio em calor... Desculpa... Eu pensei que fosse amor!  Jose Regi

"HIERÓGLIFOS"

Tanta coisa a dizer, mas o vazio que existe só faz eco. Um insistente silencio ainda resiste as falas que emudecem, Deixa os olhos falar por si e assim diminuir a distancia. Quem o sabe o vento não te traga por descuido pra perto dos braços. Assim num abraço, ela entenda o teu silencio que cansou de gritar. Então se desfaça este nó, agradeça o silencio pelo segredo guardado. Como uma pagina lida que aguarda ser entendida... decifra-te! Reginaldo

"O BANDO"

Amanhece, abro a janela, meus olhos voam  pra fora. Pousa no pessegueiro florido, onde atrevido o sabiá boêmio ainda não percebeu que amanheceu, e canta ainda com voz embargada, tentando disfarçar a solidão. Ao seu lado um tico-tico, companheiro de farra, ouve em silencio o desabafar do amigo, não diz um pio se quer, só espia! Mais ao lado,um sanhaço, destaca-se entre o rosa das flores do pessegueiro, com seu azul cinza prata...Lindo. Canta feliz ao lado da amada, repartindo com ela o café da manha, umas bananas no cacho, e um resto de maçã. Meus olhos ainda procuram, dentre aquele alarido, outros sons que se ouve, daquele vergel colorido. Um coral de vozes uníssonas, como maestro o dia, que rompe com a escuridão despertando esta alegria. Todos longe do ninho, bem ali no meu quintal, não resisto coloco a cara pra fora, GRITO pra todos bom dia... E todos então vão embora, Deixando só poesia! Reginaldo

"AMAR VOCÊ...CHOVER NO MOLHADO"

Ver a chuva, molhar a água, nos olhos de nós, que choram a sós, a esperar teu corpo  entre os lençóis, depois voar sem pensar, no embalo do amor, cheiro verde de flor, do frescor da cor da manha, do luar refletido no mar, de amar você... Então acordar...! Reginaldo

"NINHO"

Nasceste no fim do verão, com todo calor que se fizera vida. Cresceste na primavera, com todas as cores que se pintara. Hibernaste no inverno, para aquecer-se de essência e fervor. Voaste no outono, desabrochando ao vento e ao frescor da manha. fizeste do céu seu lar, das asas seu caminhar. Suas fases me rementem a lua, outra andarilha das noites nuas. Você é ciclo de pensar, fruto do meu semear sazonal. Tenho em você todas as rotas cardiais, só não consigo voar tua saga migratória. Fecho então o tempo contigo, assino,sina,história. Mais vale todas estações, que um mero acaso in- memórian!  Espero teu pouso, como o deserto a chuva distante...  Reginaldo

"A PASSAGEM"

Todos os dias, a mesma imagem intrigante passava defronte aos olhos. Indo pra lida sempre no mesmo horário, nunca mudava o itinerário,por isso começou perceber o quanto de melancolia,havia naquele rosto triste. Já no auge da maturidade,beirando os oitenta, só lhe restou de uma vida inteira, o sol de graça,uma cadeira e um vazio pra conversar. Todos os dias,o papo fluía no mais profundo silencio. Cansado os olhos gritavam por atenção. Até que um dia,avistou, o sol e a cadeira vazia, tagarelava ao vento sozinho o silencio. Ele cansado de tudo, cansou também da falta de graça, desta vida insossa,destemperada sem o minimo de compaixão. Agora resta uma vaga ao sol,este coitado trilhou outro norte, por sorte encontrou a passagem,uma vala rasa,no campo santo, para descansar a carcaça. A morte foi sua guarida,sua chave para liberdade, agora goza de do viço de outra jornada,muito mais longa e prazerosa, encontrou o sentido pra tudo,agora tem a paz esperada. O coraçã...

"RE-BENTOS"

Poetas, portais onde entra toda atemporalidade! Portas semi aberta pro tempo, sem nenhum compromisso com passado,presente ou futuro... Aberta pro escuro, pro desconhecido, cansado de solidão. É quarto crescente de lua, em noite cheia de ventania, que faz bater as janelas. São palavras que ninguém disse, soltas na imaginação, que procuram por mãos que as decodifiquem. Assim remoendo em dor, uivos silenciosos rabiscados no papel, são rebentos,filhos de uma loucura. São teoremas, formulas indissolúveis, são dilemas de uma inefável essência. Este parto é só mais um poema, solto em algum ponto do tempo, a espera do vento. Que lhe mostre o mundo, com outros olhos.

"NÊNIA"

Espia, o pio do pintassilgo! É lindo e triste... Tem barulho de silencio, é sentimento contido, conciso,doido. Por isso o voo sem rumo, num jardim florido... Pra enganar os olhos, e o cantar sofrido! Canta triste, ainda assim encanta os ouvidos. Deve ser a passarinha,desavisada, que ao voar pra longe, lhe ensinou cantar a saudade. Reginaldo

"PANDORA"

Era uma vastidão inóspita,desértica.  Não se via oásis,nem fonte, não se via... Nesta via,não havia nada, ela brotou ali, pois era tudo que era... Mas tinha vento ligeiro, louco pra sair dali, jogou-se... Encontrou solo fértil, sereno e orvalho, no sopé de um carvalho. Cresce a sombra, no silencio... A espera da primavera.  Reginaldo

"POESIA"

"Poesias são palavras que viram pássaros, e voam sem destino certo, esperando pousar nos olhos de alguém."  Reginaldo

"PÁSSARO NOTURNO"

A noite encobriu as cores, como num apagar de luzes, estendeu sua manta negra, sobre o que foi um dia. Colho no fim deste ato, corpo surrado e cansaço, fadiga dos olhos que agora contemplam a escuridão. Não é a noite de toda ruim, de certa forma desperta pro sonho, entre lençóis e fronhas, desfardar do peso nos ombros. Convida ao silencio, ao ouvir minha voz, onde não há nós, só eu posso me ouvir. Coração desacelera, pulsa devagarinho, vai silenciando aos poucos, pronto...Sonhando de novo! Voando num céu de azul encantador, sobre o vergel amarelo de sol, com flores de todas as cores, fugindo da solidão da noite. Voa por todos os cantos, nos versos da poesia, este passarinho noturno, só quer ver raiar o dia. Pousar na soleira da janela... E cantar a vida! Reginaldo

"SOBRE PASSAGEM,ENCURTAMENTO E SAUDADE"

A vida é uma folha seca, que se desprende do galho e se joga ao vento, ao primeiro sinal de outono ... Voa pra longe dos olhos, do tempo. vira historia e memória  de quem ficou pra outra estação Porque todos que nascem, verdes e viçosos, crescem na segurança de um tronco, mas não resistem ao chamado do vento. Desfazem-se do viço, desprendem-se de tudo  e se poe em viagem... De-repente saudade! Reginaldo

"FILHOS DE UMA LOUCURA"

Portais onde entra toda atemporalidade! Portas semi aberta pro tempo, sem nenhum compromisso com passado,presente ou futuro... Aberta pro escuro, pro desconhecido, cansado de solidão. É quarto crescente de lua, em noite cheia de ventania, que faz bater as janelas. São palavras que ninguém disse, soltas na imaginação, que procuram por mãos que as decodifiquem. Assim remoendo em dor, uivos silenciosos rabiscados no papel, são rebentos,filhos de uma loucura. São teoremas, formulas indissolúveis, são dilemas de uma inefável essência. Este parto é só mais um poema, solto em algum ponto do tempo, a espera do vento. Que lhe mostre o mundo, com outros olhos. Reginaldo

"SAUDADE BOA"

Para Adri Aleixo Andar Diante a Ruínas Inesquecíveis. Acalentar Lembranças Encalacradas no Intimo,relembrar dos idos de infância, Xodó do vovô,mergulhar com Orgulho no passado...Isto é essência! Reginaldo

"MEDO DE VOAR"

Hoje não tem voo, hoje não tem vento, me pego com medo, na ponta do escarpado, no alto do precipício. Medo da dor, que ando a fugir, do vento a me empurrar, do tempo que me escorre das mãos dos dias que me são curtos, da vida que se vive em vão. Tenho medo da queda, da noite que cega, daquela flor agarrada na pedra também com medo de cair, tudo remete a cisma, receio,desconforto,desconfiança. Tenho medo da criança, escondida aqui dentro, deste corpo vazio, sem porte de alma, tenho medo da calma, deste sorrateiro destino que leva meu "Eu"na palma das mãos. Reginaldo

"ROTINA"

Tem água de sabão saindo da pia da cozinha, a louça brilha refletindo o sol da manhã. Tem roupa limpa no varal e cheiro de conforto, nos fios da blusa de lã. Tem café fresco no bule, a mesa posta,casa varrida, tem sorriso e bom dia. Tem beijo de mãe, tem musica,hora da lida e correria. Amanhece assim na roça, tudo tem harmonia, beleza, encanto e alegria. Segue a vida sua rotina, sagrada ,diária ,imutável, sob os olhos do girassol.  Quando logo cai a tarde, vem a noite sem alarde nos colocar pra dormir. Sonhos,desejos e cansaço entregue na cama o corpo, espreita o frio de longe. De repente de novo o barulho da água na pia, e tudo de novo inicia... Amanhece outro dia!  Reginaldo

"SORRINDO"

A mais bela, dentre as belas da praça, com graça desfila seu viço. Ali ainda existe, ruínas de uma infância, um menino que ainda corre por entre os jardins. Saudade plantada  entre as oliveiras centenárias, testemunhas daquele tempo. O tempo fez do menino,homem, e aquele pequeno arbusto, encheu com beleza e altivez. Aquela plantinha, cresceu ligeira... Hoje tem cheiro de saudade, cor de infância e floresce sozinha no inverno.   Linda cerejeira! Reginaldo

"INSIGNIFICÂNCIA"

Tudo que tenho pra dar,é um pouco do muito de nada que consegui juntar, dentro dos vazios que me enchem, dos espaços abertos a te esperar. Tudo de que preciso, é um naco deste teu olhar, que me perceba pequeno, assim na sombra do teu pulsar. Aceite minha contenda, deleite da sua posição, sou fraco,ínfimo, perto de ti,quase vão. Mas tenho o maior amor do mundo, escondido a sete chaves, este tesouro tem dono, só você, o segredo que abre. Vou esperar sentado a porta, ali perto do jardim, quem sabe ao buscar uma flor colha um pouco de mim. Reginaldo

"DESPEDIDA"

Depois do pouso tranquilo naquele canto,onde,falava com o silencio... De súbito partiu! Resta agora,o silencio falando sozinho. Voou pra outro canto, aquele encanto de passarinho. Reginaldo

''TEMPO REI"

O tempo é uma divindade, que ninguém consegue peitar, ele age assim sorrateiro, impondo sua vontade sem perguntar. As vezes fico bravo com ele, por tingir meus cabelos, espalhar-me cansaços, acelerar os meus dias, marcando meu rosto com rugas e traços. Por sua causa, já fui criança inquieta com pressa de crescer, já passei por uma infância que virou saudade, quando veio adolescência, assim sem avisar, pegando-me ainda de calças curtas. De repente me fez adulto, complicado e sem preparo, me vi pai,casado  e com responsabilidades, totalmente indiferentes a idade. Tive que crescer de novo, entrar no meio do povo, na batalha pela vida, a criança la do inicio , ainda guardava resquício daquela infância esquecida. Agora,homem de passagem, logo vem o melhor da vida, a melhor idade. Os filhos seguirão embarcados nos trilhos do tempo, enquanto ele continuará agindo na surdina, transformando meu hoje em ontem, em lembrança,em saudade, Indiferent...

"OBJETIVIDADE"

TENHO MUITO QUE APRENDER, QUANDO AINDA ME SURPREENDO EM LER, POESIAS DE LINCHAMENTO, QUE BATEM CONTRA UMA MORAL HIPÓCRITA, CONTRA UMA PSEUDO MORALIDADE, DE QUEM IMPÔS REGRAS, COMO SE TIVESSE CAMINHO CERTO, CURVA SEM RETA,DESVIOS, ROTAS,RUMOS CORRETOS E TRAÇADOS. PERCEBO QUE NADA SEI DESTE MUNDO, ONDE COMANDA AS PALAVRAS, QUE FEREM SEM SANGRAR, SÓ PRA CAUSAR HEMORRAGIAS INTERNAS NA ESSÊNCIA DE ALGUNS, ASSIM BEM MAIS PROFUNDO, QUE NO RASO SUB-MUNDO ONDE ENCONDEM AS MASCARAS. DESCUBRO QUE NADA SEI DA POESIA, ESTA VIA DE ACESSO AO FOGO QUE SE FAZ JOGO DE LETRAS ENTRELINHAS POR MEDO DA CENSURA DESTES IDIOTAS, QUE NÃO CONSEGUEM ANDAR NESTAS VIAS. SOU POETA,POSSO VOAR,PRA ONDE QUISER, GOSTO DO CERTO,MAS PRECISO DO ERRADO, GOSTO DAS MARGENS LONGAS E FLORIDAS, MAS ADMIRO OS DESVIOS DESÉRTICOS, ONDE COSTUMO BROTAR, PRECISO TAMBÉM DA CENSURA, SÓ PRA MINHA POESIA TER  DO QUE RECLAMAR. OBRIGADO,POR TER LIDO, E PERDIDO TEMPO COMIGO, FOI DE PROPÓSITO, POIS ...

"DÊS-CAMINHAR OU DESCOBRIR-SE"

Desejos,anseios e indagações, são tantas perguntas que me calo, quando cala em mim o silencio. Nestes momentos em que bifurcam o caminho, para onde seguir? O que seguir? Como animal,só me resta intuir, seguir o cheiro,o odor da direção, uma rota alternativa que seja. Me apegar ao voo dos pássaros migratórios, eles sabem mais do que eu, que me perco ao dês-caminhar. Olhar com carinho,as flores de inverno, que se cobrem de veludo e vão em direção ao alto. Eu nada sei,mas aqui cheguei, no alto deste penhasco,é agora? Será o fim do caminho? Retroceder já não cabe, avançar não se pode, perdido me vejo só. Só mais um passo, e tudo se desvela em rota de voo, alço num pulo,pois ainda não avistei o fim! Meu caminho é cada manha, cada desejo,anseio e indagação, que ainda busco resposta. Até que roubem as asas!  Reginaldo