Concedo-me o delírio,
concorro com milhões,
tenho que sair na frente,
tenho uma única chance,
pra um alvo de difícil alcance.
Mas vou...
Nadando,voando,empurrando,
correndo e concorrendo a luz,
do chegar primeiro.
Um buraco negro...
Aparedado por iguais,
mergulho vertical,
vou vencendo a via crucies,
via sacra,
via vida,
via luz,que ainda não via.
Mistério...
Uma montanha vem abaixo,
uma gestação,
uma estação se finda,
uma passagem,
só de ida,
uma fenda,
um nascedouro,
uma senda.
Vencedor...
Esta batalha acabou,
enfim a luz se fez,
se deu,
um suspiro,
um choro,
um fim ,pra o começo,
nasceu...
"Eu"!
Reginaldo
Um belo parto poético, onde poeta ampara-se em seu próprio nascimento! Adorei...
ResponderExcluirBeijos,