Na via em que vinha,
não via o que havia.
Caminhos sem volta,
noites sem lua,
a escuridão.
embaça visão de menino,
uma porta se abre,
escancara-se o destino.
Atraido ,sigo sem relutar,
empurrado,
sem saber o que encontrar,
sem certeza,
sem perguntas,
sem ninguém...sem nada!
Pode ser o édem.
poderá ser o inferno,
não tenho como saber.
Salto no escuro amarelo,
na sombra dourada,
na nuvem do sonho
que venta chegada.
Se for armadilha cairei,
na trilha do que busquei,
do odio que já senti ,
ou no amor que terei.
Pois flores plantei,
nas margens sobre pedras,
solitário andarilho.
Todavia,
neste descaminho,
não via o que havia...
Reginaldo
Poetizar com a beleza de sempre e a coragem do risco: este é você! Lindo poema.
ResponderExcluirBeijos,