No
leito solitário de um quarto
Na
copa daquela selva
A
vida de novo era um parto
A
espera de broto na relva
Observava
paredes brancas
Tentando
em vão, sentidos
Desenhava
imaginando
Sonhos
nunca amanhecidos
Fechei
gaiolas com talos de cipó
Para
não impelir o desejo de fuga
Engolia
a seco os choros e nós
Dos
dias escuros de chuva
Aprendi
a ponderar sobre o tempo
A
contar sem pressa as horas
Segredei
em mim os lamentos
Para
não deixar que fossem embora
Dias
de luta, tempos frágeis
Debilidades
temporais
Vasos
de vidros, quebráveis
Vida,
folha e vendavais.
Esperei
como quem espera
Sob
a égide da paciência
Sem
que esvaísse a quimera
De
revelar-me essência.
José
Regi
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