Quando o relógio para, A vida não ousa passos sem tempo. O vento sopra a vela que alumia A escuridão das veredas Adentro o túnel sombrio Ainda sinto o cheiro das manhãs Que não chegarão Aos meus olhos Vestiram-me pra festa Banharam meu corpo Enfeitaram com flores de época E embalaram pra entrega Uma festa triste Olhos orvalhados Ambiente pesado Parece que morreu alguém... Fala-se em silêncio Não tem musica Todos vestem negro E óculos escuros Meu relógio marca exato 03h53min, hora do embarque Entrei sentei e dormi Agora... Não encontro o saída. José Regi
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.