Veio no ar,
com o vento do mar,
a soprar caricias,
na ânsia de amar.
veio assim sem alarde ,
num fim de tarde,
ao por do sol...
Um envolucro sem graça,
numa embalagem para viagem,
que fora esquecido na margem...
veio o tempo sorrateiro,
moleque menino arteiro,
mexer naquele ninho...
o tempo sempre padrasto,
foi deixando seu rastro
na quebra daquele ovo...
numa manha úmida,
percebe-se o vazio,
do casulo no estio.
Foi como veio,
pelo ar,no sopro do vento,
desalento do tempo...
que lhe permitiu voar!
Jose Regi
Imagem Sarlota Ban
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