Tenho em meus silêncios,
sussurros entorpecentes e analgésicos,
para desespero da minha dor de cabeça.
Vou para dentro do nada,
reduzo-me à casulo,
hiberno!
Quando o abismo
é morte certa
dou-me asas.
Tenho sono,tenho sorte,
tenho sonho,
durmo bem.
Borboleteio em cores,
viço pulsante,as palavras
pousam,superfície e rasante!
Renasço das dores do parto,
nas fendas do tempo,
sob as contrações da estrada.
Reginaldo
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