Efêmero como um sopro
a vida se faz breve ventania,
tempestade dolorida,
que virá ser saudade e calmaria.
Lembrança vale o viver,
ter vivido,
conhecido e convivido,
vale as lágrimas,
o choro a comoção.
Vale o conforto do ombro,
o abraço
e o aperto de mão.
"Morte não é nada"
Ante o que foi plantado,
pelas flores colhidas,
matizes de cores diversas,
momentos eternos
que nem a morte por sorte
consegue apagar.
Só mudança de rota,
outro plano,
outro voo,
sem o calor do corpo,
mas com a chama da saudade
em labaredas!
Reginaldo
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