Pular para o conteúdo principal

"PREVEJO VOARES ,ARES E SONHARES"




Mas...
Que tenha suavidade e sutileza do voo dos pardais,
que seja brisa mansa e leve,
que traga oportunidades e possibilidades,
pra novos voos e sonhos realizáveis. 

Que a utopia ,fique só na poesia,
que o campo seja fértil,
que o deserto vire oásis,
que a fonte nunca seque,
que a água corra limpa,
que o delta seja o abraço de boas vindas.

Que a esperança,seja a herança,
do ano velho e moribundo,
que já fez o testamento,
que o portal que ora abrirá,
escancare de fato a PAZ e AMOR,
buscados e sonhados.

Que o tempo seja o arauto,
que o arrebol seja dourado,
que os astros se deem as mãos,
que se irmanem numa conjunção,
onde as distancias sejam encurtadas,
que as afinidades sejam aumentadas,
que a felicidade seja encontrada.

Que as mãos se toquem,num bom dia,
se entrelacem num abraço,
que o azul igual no céu,
nos mostre que igual é o vermelho do sangue,
que corre em nossas veias,
por isso somos irmãos.

Que o sol ,o vento,a água e terra,
sejam elementares ,assim como é elementar,
a caminhada e o voar dos dias,
que a noite seja de sonhos e o dia pra realiza-los,
que a escuridão seja aconchego,
pra almas em descanso e não tormento,

Enfim prevejo,
sonhares ,ares e voares,
plenos de pouso sereno,
que o coração petrificado e embrutecido do homem,
vai voltar a ser barro maleável e moldável 
nas mãos do oleiro,que também responde pela alcunha 
de DESTINO,
ou pelo nome de CRIADOR.




Reginaldo 27/12/2013.

Comentários

  1. Seus poemas de 2013 trouxeram-me muitas autopercepções fundamentais pra mim. Eu te agradeço muito e desejo que em 2014 estejamos juntos nesse caminhar poético que tanto nos alivia os fardos.

    Beijos,

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

  A Fé é uma planta frágil Que se rega com gotículas De esperança. É acreditar no impossível, No imponderável, É andar na contramão da lógica, Da realidade É crer no invisível, na uniciência No divinal.   Ter fé é cultivar a ingenuidade De uma criança, A fragilidade de uma mariposa Entorno da luz. É entender possível Quando tudo Se mostra ao contrário.   Ter fé É pegar no rosário e pedir Como quem esfrega Uma lãmpada mágica. É não aceitar. É a negação de si Nas entrelinhas da sua Propria incapacidade.   É acreditar numa utopia Na poesia do inédito No remédio amargo No apelo ao vento Ter fé é orar em silêncio Durante um temporal...   Ansear desvios, Piquetes e atalhos Na estrada da vida. É a dureza do chão A excassez do pão É o calo das mãos   Ter fé é não ter explicação É se nortear pelo intímo Se entregar a uma filosofia É sacrifício de vida Alienação, Aliança E A...

"Travessia"

Sobre limo e musgo, das pedras do caminho se prende as fendas... Escondido do sol, na umidade do orvalho, sobre as folhas mortas... Agora é todo sub-mundo, baixo,rasteiro, és sobra de sombras! És resquício de escuridão, que não amanheceu, aquele sono mal dormido! Aquele grito tolido de apelo,impedido de soar, sob o silêncio dos olhos... O choro seco de fome, o romper da calmaria, o barulho,o trovão e céu cinzento... És aquele pássaro sem canto, sem voo,sem asas, sem encanto! Sendo assim, és tu e mais nada aquele brilho opaco. Aquela lagrima de chuva que escorre pelo frio da pedra, pelo veio,pelo friso. Pelo crivo da luz e das trevas, onde o corpo deixa escapar o pouco da alma... De novo rescende o cheiro de madeira velha molhada. A Hipocrisia banha do esquife repouso final, depois da ultima chuvada! Uma pedra sob o terra é todo feudo que lhe resta de memoria, a parte que lhe cabe neste latifúndio! Jose Regi Poesia
"O Semeador" Eis que abriu,ABRIL, com ele esperança nos dias que virão em novos desafios. ABRIL-se outra etapa no tempo tomara não como o vento que sopra e leva pra longe sonhos e argumentos. ABRIL ,portas e janelas deixando o sol entrar clareando as idéias permitindo sonhar meus versos são simples não tem palavras bonitas a beleza esta contida talvez com pouco de frio. mais vai aquecer pois o dia esta claro o sol brilha no alto e o tempo ABRIL. ABRIL e não vai fechar sem renovar a esperança sem que vençamos o rancor de semeaduras sem exito no canteiro do tempo vamos começar de novo semear com ardor para colher somente no jardim da vida AMOR. afinal o tempo de semear...ABRIL. Reginaldo