Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2022

Voyeur

    Decanta de canto de olho, No intento recolhe Encanto aos poucos. Como louco delira No que prefere silêncio Entre gemidos e suspiros O suor tempera E anseia pelo gozo Que o espera.   Por trás da cortina A silhueta perfeita Seduz e deleita Entre lenções macios. O desafio é resistir A lascívia profana Entregue na cama Enquanto expele lava Vulcão desperto   No ponto certo Toques de dedos Aguçam os sentidos Já sem sentido Se rende Se desarma Se desprende Vencido pela volúpia   Ofegante Se ajeita Passa o lenço no rosto, Ainda meio roto Arruma o nó da gravata Paga o dizimo Recolhe seu egoísmo Fecha a cortina Sai sem alarde E some Além da esquina.   José Regi