Habit a onde grita o silêncio, Ali se ou ve todas as canções De a bismada inquietude P uls ando num ritmo quase sacro Na pauta das lamentações Há um choro no fim do vale Um aboio de vaqueiro Com sarcasmo sem sentido Um canto repetido Um pedido de chuva Para além da curva Um zumbido de abelha Polinizando a agonia De flores mortas ... Persiste o choro e o cheiro Entre os canteiros De descansar em paz E o que a gente faz É respirar fundo Semear entre areias De uma ampulheta Para um mundo Que soluça... Asfixiado. José Regi
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.