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Mostrando postagens de maio, 2021

Carpideiras

    Habit a onde grita o silêncio, Ali se ou ve todas as canções De a bismada inquietude P uls ando num ritmo quase sacro Na pauta das lamentações   Há um choro no fim do vale Um aboio de vaqueiro Com sarcasmo sem sentido Um canto repetido Um pedido de chuva Para além da curva   Um zumbido de abelha Polinizando a agonia De flores mortas ... Persiste o choro e o cheiro Entre os canteiros De descansar em paz   E o que a gente faz É respirar fundo Semear entre areias De uma ampulheta Para um mundo Que soluça... Asfixiado.   José Regi